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EBAP e ISEB na busca por uma administração brasileira: uma imersão nos anos 1950 para iluminar o século XXI

Editorial: Cadernos EBAPE.BR
Licencia: Creative Commons (by)
Autor(es): Wanderley, Sergio ; Celano, Ana ; Oliveira, Fátima Bayma

O curso de administração se tornou o maior do Brasil e forma hoje um em cada cinco concluintes de curso superior. Dessa maneira, aumenta nossa responsabilidade como educadores em refletir sobre o conteúdo que ministramos. Nossa proposta de reflexão é um mergulho nos anos 1950 − momento da criação das primeiras escolas de graduação −, com base num diálogo entre documentos daquele período e três fontes de depoimentos de ex-alunos e ex-professores da Escola Brasileira de Administração Pública (EBAP): em periódicos da época, depoimentos para o livro comemorativo dos 50 anos da Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas (EBAPE) e entrevistas atuais com alunos e professores da época. A ciência da administração que se construía na década de 1950 era vinculada ao desenvolvimento, rejeitava o apriorismo da gerência científica recebida dos EUA e buscava, a partir das ciências sociais, promover de maneira crítica conteúdo que propiciasse a adaptação das técnicas importadas à nossa realidade. Nessa busca por representar o contexto local, a EBAP se aproximou das proposições do Instituto Superior de Estudos Brasileiros (ISEB) e da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL). A apreensão do contexto local é fundamental para a formação de bons profissionais. Resgatar os esforços produzidos pela EBAP nos anos 1950 para a construção de uma administração brasileira, e as contribuições que ISEB e CEPAL deram nesta empreitada, podem ajudar a nos mostrar caminhos de como (re)conectar a ciência da administração com o contexto nacional e, consequentemente, fornecer conteúdo relevante para nossos egressos.

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