EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA: A RETOMADA DA OBRIGATORIEDADE PELA AGENDA CONSERVADORA
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Autor(es): Amaral, Daniela Patti do
Castro, Marcela Moraes de
O artigo tem como objetivo problematizar a proposta de reintrodução da educação moral e cívica como disciplina
obrigatória na escola em um contexto favorável a grupos defensores do que seria o arquétipo de moral e bons costumes,
cuja articulação está em consonância com o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares. Foi utilizada a ferramenta
analítica do ciclo de políticas e considerado o processo de hibernação como mecanismo para influenciar a entrada e
saída dessa disciplina. Pesquisamos a oferta da disciplina em peças legislativas a partir de 1996, atribuindo ênfase
aos ordenamentos da agenda conservadora pós-eleição presidencial de 2018. Conclui-se que tal disputa relaciona-se a
um projeto de gestão como tecnologia moral, que se contrapõe à gestão democrática da escola pública.
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