Engajamento político na agricultura urbana: potência de agir nas hortas comunitárias de São Paulo
Licencia: Creative Commons (by-nc)
Autor(es): André Ruoppolo Biazoti
Marcos Sorrentino
No município de São Paulo, a instituição de hortas comunitárias tem conduzido um processo social inovador de autogestão dos espaços públicos pelos cidadãos, utilizando redes sociais para organizarem intervenções de forma ativista. A pesquisa buscou investigar o engajamento político em hortas comunitárias existentes em São Paulo, trazendo uma perspectiva a partir dos conceitos de potência de agir, presente na filosofia de Espinosa, e do comum, a partir da obra de Dardot e Laval (2017). A metodologia é composta por uma etnografia baseada em entrevistas semiestruturadas e observação participante em mutirões de hortas comunitárias, reuniões e eventos. Nesses encontros, é possível considerar que há afetos que potencializam os sujeitos a se engajarem em mudanças significativas para a gestão territorial, possibilitando a formação de um coletivo ampliado de atuação que institui formas únicas de gestão que se confrontam com os poderes instituídos.
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