Epidemiologia do vírus da Encefalite de Saint Louis na Amazônia brasileira e no Estado do Mato Grosso do Sul, Brasil: elevada prevalência de anticorpos em equinos
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Autor(es): Rodrigues, Sueli Guerreiro; Oliva, Otávio Pinheiro; Araujo, Francisco Anilton Alves; Martins, Lívia Carício; Chiang, Janiffer Oliveira; Henriques, Daniele Freitas; Silva, Eliana Vieira Pinto da; Rodrigues, Daniela Sueli Guerreiro; Prazeres, Assis do Socorro Correa dos; Tavares-Neto, José; Vasconcelos, Pedro Fernando da Costa
A imunidade de equinos (n = 1401) contra o vírus da Encefalite de Saint Louis (SLEV) foi investigada na Amazônia brasileira (Bragança e Salvaterra/PA, Macapá/AP e Rio Branco/AC) e Maracaju, no Estado do Mato Grosso do Sul, por meio de testes de inibição da hemaglutinação (IH) e neutralização por redução de placas (PRNT). Foram detectados anticorpos IH e neutralizantes específicos (reações monotípicas – RM) para SLEV e outros flavivírus incluídos nos testes, assim como reações cruzadas para flavivírus. Pelo teste de IH, reações monotípicas foram observadas em 248 (17,7%) amostras de soro, 137 (55,2%) para SLEV, e reações cruzadas foram detectadas em 380 (27,1%). A frequência de reações monotípicas para SLEV e para reações cruzadas foi significativamente maior em Macapá e Salvaterra, respectivamente. Pelo PRNT, foi observada a neutralização de SLEV em 713 (50,9%) amostras, e a prevalência de anticorpos neutralizantes foi significativamente maior em Macapá, em comparação com Salvaterra (p = 0,0083). Este estudo traz novos dados a respeito da imunidade de equinos contra SLEV no Brasil, e confirma a ampla distribuição de SLEV e a diversidade de flavivírus no País, bem como a aparente ausência de doenças em equinos infectados por SLEV.
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