Escola primária e ensino da leitura e da escrita (alfabetização) no Espírito Santo (1870 a 1930)
Editorial: EDUFES
Licencia: Creative Commons (by-nc-nd)
Autor(es): Gontijo, Cláudia Maria Mendes
Gomes, Sílvia Cunha
A partir da década de 1980, tem ocorrido uma renovação na historiografia da alfabetização, ocasionada, entre outras razões, por uma mudança, segundo Magalhães (1996), na “reconceptualização da noção de alfabetizado”. Antes dessa década, essa historiografia foi influenciada por uma visão que concebe a alfabetização como fator essencial para o desenvolvimento individual, social, das sociedades democráticas e, sobretudo, como fator que levaria ao desenvolvimento econômico e provocaria mobilidade social. Essa forma de pensamento começou a ser criticada, na década de 1980, por diversos estudos realizados em diferentes países. Entre esses trabalhos, podemos citar aqueles divulgados com mais intensidade no Brasil e que têm servido de referência para os pesquisadores brasileiros (COOK-GUMPERZ, 1991; FRAGO, 1993; GRAFF, 1994). Eles foram desenvolvidos, respectivamente, na Espanha, em Portugal e nos Estados Unidos e discutem, a partir de concepções diferentes, os mitos da alfabetização.
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