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Estado Novo no Brasil: Um Estudo da Dinâmica das Elites Políticas Regionais em Contexto Autoritário

Editorial: Dados
Licencia: Creative Commons (by)
Autor(es): Codato, Adriano

N o Brasil, a passagem da hegemonia dos grupos políticos regionais
– as “oligarquias” – para a supremacia dos partidos nacionais foi
uma operação longa e difícil. Essa ação, que ocorreu basicamente entre
1930 e 1945, exigiu hierarquizar, uniformizar e integrar os diversos
grupos rivais das classes dirigentes, garantindo ao sistema político nacional três coisas: um grau razoável de coesão inter-regional (unidade),
apoio contínuo ao presidente nacional (legitimidade) e equilíbrio institucional (governabilidade).
Esses 15 anos são, portanto, um momento excepcional para se perceber
as diversas modificações operadas na estrutura da elite política brasileira. Não porque esta seja, em termos muito genéricos, “uma época de
transformação social”, e sim porque, nesse período, a questão da hierarquia no universo das elites tornou-se algo central na política brasileira. O interlúdio do Estado Novo (1937-1945), aliás, nunca fez nenhum mistério sobre isso: seus ideólogos anunciavam esses propósitos
– “a expropriação política das potências privadas”, para falar como
Weber (1994) – como uma verdadeira política de Estado, tal qual as políticas industrial, trabalhista, cafeeira etc. A finalidade era “restaurar a
autoridade nacional” (Vargas, 1938:23). É esse subperíodo, pouco analisado do ponto de vista da dinâmica especificamente política, que estudaremos aqui1
. O objetivo deste artigo é explicar a lógica política
subjacente à política de Getúlio Vargas para lidar com as oligarquias
regionais no pós-1937.

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