Etnografia da linguagem no contexto sociolinguisticamente complexo de uma comunidade no Oeste do Paraná: de volta para o futuro de uma Linguística Aplicada interseccional
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Autor(es): Neiva Maria Jung
Pedro de Moraes Garcez
Apresentamos nossa trajetória de reflexão paulatinamente mais interseccional sobre um contexto sociolinguisticamente complexo que estudamos há algum tempo, tendo Marilda Cavalcanti como interlocutora. Retomando Jung (1997, 2003) e Jung e Garcez (2007) sobre as práticas de letramento em uma comunidade escolar do Oeste do Paraná, relatamos como as inteligibilidades que desenvolvemos se expandiram para uma mirada mais interseccional. No enquadre de nossa reflexão recente sobre linguagem e economia política (Garcez & Jung, 2021) e em particular à luz do trabalho de Jung e Machado e Silva (2021) sobre a festa comunitária promovida no município paranaense em que se encontrava a comunidade escolar que estudáramos, revisitamos aqui as nossas percepções em rearticulação, mais expressa e contemporânea, atenta a eixos de diferenciação em torno de classe social e raça, explicitando os privilégios da branquitude na configuração daqueles cenários e apontando reflexos disso para a percepção das nossas próprias posicionalidades.
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