Exposição à poluição durante a gestação e ocorrência de abortamento espontâneo
Licencia: Creative Commons (by-nc)
Autor(es): Vanalda Costa Silva
Rômulo Cesar Rezzo Pires
Hevellyn Esther Pereira Silva
Élida Maria dos Santos Lopes
Álvaro Henrique Andrade Lira
Adauto Luis Moraes Pestana
Jorge Luiz Silva Nunes
Realizou-se um estudo transversal para estimar a prevalência de abortamento espontâneo em 360 mulheres distribuídas em área de maior e menor exposição à poluição atmosférica proveniente do tráfego de veículos na Ilha de São Luís-MA e identificação de variáveis associadas. As participantes foram entrevistadas e os dados coletados foram submetidos à regressão logística bivariada e multivariada. A prevalência geral de aborto espontâneo foi 15,83%, correspondendo a 25,56% (n=180) na área de maior exposição e 6,11% (n=180) na área de menor exposição. Associaram-se ao aborto espontâneo o etilismo materno (OR=3,11), a presença de IST na gestação (OR=2,74), viver na área de alta exposição (OR=8,32), ter sofrido violência física ou psicológica
na gestação (OR=4,25) e a ocorrência de abortamento de repetição (OR=39,11). Os resultados apontam para uma possível contribuição da poluição do ar proveniente do tráfego de veículos como fator de risco na etiologia do aborto espontâneo.
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