Extrações e fragmentos no discurso latino-americano: arquivo, leitura, pedagogia
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Autor(es): Ximenes, Vinícius
Quando Silviano Santiago publica seu ensaio sobre a discursividade latino-americana
na década de 1970, a conjuntura teórica e política está marcada por uma crítica
do estruturalismo e pela formação de um bloco histórico que, na década seguinte,
participaria do processo constituinte: início de um ciclo. A intenção deste artigo é
repensar tal discursividade tendo em vista que a conjuntura de 2020 atualiza alguns
daqueles debates vinculados à dependência geoeconômica. Passando pelo arquivo
recente da Casa de Rui Barbosa e por poemas de Marília Garcia, Ana Estaregui e
Priscilla Menezes, proponho interrogar uma relação entre modos de ler o arquivo
e a terra, ou entre as pedagogias de leitura e as práticas extrativas. Nas trilhas dos
debates de Santiago, lidas com Josefina Ludmer, podemos posicionar a emergência
de um conceito ampliado de extração que permite pensar algumas variações no
discurso latino-americano.
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