EXTREME EVENTS, CLIMATE CHANGE AND ADAPTATION IN THE STATE OF SÃO PAULO
Licencia: Creative Commons (by-nc)
Autor(es): Giulio, Gabriela Marques Di ; Torres, Roger Rodrigues ; Vasconcellos, Maria da Penha ; Braga, Diego R. G. C. ; Mancini, Rosa Maria ; Lemos, Maria Carmen
Nos últimos anos, extensa bibliografia tem se dedicado à análise do papel das cidades frente às mudanças climáticas, reconhecendo sua importância em diversos aspectos
da vida e do ambiente. Se, de um lado, as cidades são responsáveis pelas altas fontes de
emissão de gases de efeito estufa; por outro, são importantes na elaboração e condução
de estratégias de enfrentamento associadas à mitigação e adaptação (BULKELEY, 2010;
BULKELEY, BROTO, 2013; AYLETT, 2014; LECK, ROBERTS, 2015; RYAN, 2015).
Recentemente, organismos internacionais como as Nações Unidas têm enfatizado, por
meio de suas agendas, a necessidade de olhar as cidades não somente como executoras de
políticas de interesse nacional e estadual, mas, e especialmente, como geradoras de soluções
para problemas globais e locais partilhadas com seus cidadãos (HABITA-ONU, 2017).
No Brasil, país que registra altos índices de população vivendo em áreas urbanas
– mais de 80% –, as cidades são foco de atenção quando o tema é mudança do clima,
especialmente porque concentram as áreas mais suscetíveis a enfrentarem os impactos
mais severos, como eventos extremos de precipitação e temperatura (NOBRE et al., 2010).
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