Fármacos, remédios, medicamentos: O que a educação tem com isso?
Editorial: Rede UNIDA
Licencia: Creative Commons (by-nc-sa)
Autor(es): Ceccim, Ricardo Burg
Freitas, Claudia Rodrigues de
A medicalização da vida invade todos os espaços da subjetivação, cognição e afetos, avançando sobre o cenário educacional. A escola, como parte desse complexo movimento de engendramento da vida, presentifica e corrobora o consumo de medicamentos com efeitos sobre a experiência social, o desenvolvimento da subjetividade e a construção da consciência de mundo.
A escola, potente espaço de absorção do que se passa na sociedade, mostra-se frágil para fazer frente ao processo de medicamentalização que a invade por inúmeros dispositivos de subjetivação e hegemonia. Assim, aqueles que deveriam merecer um olhar cuidadoso diante das dificuldades de aprendizagem enfrentadas ou por seus comportamentos dissidentes
daquilo que se projeta como norma ao aprender, ao viver e ao conviver recebem “acolhimento” imediato em algum diagnóstico e, diante do mesmo, uma prescrição à escola e à educação.
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