Fatores associados à incontinência urinária em mulheres atendidas na policlínica municipal de Palhoça
Licencia: Creative Commons (by-nc-nd)
Autor(es): Rocha, Luiza Assis
Freitas, Paulo Fontoura
Nery, Luisa Aguiar da Silva
Estudo caso controle que avaliou pacientes acima de 18 anos atendidas na Policlínica Municipal de Palhoça no período de janeiro a dezembro de 2016, sendo 60 casos (mulheres incontinentes) e 120 controles (mulheres continentes) pareados por idade. Variáveis sociodemográficas, hábitos de vida, clínicas e gineco-obstétricas foram tabuladas no software Windows Excel e posteriormente analisadas pelo programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS). Version 18.0. [Computer program]. Chicago: SPSS Inc; 2009. A medida de associação foi feita pelo Odds Ratio (OR), apresentando-se o valor de p no nível de significância de 5% (p≤0,05) e o Intervalo de confiança (IC95%) para o OR. Resultados: Entre os fatores avaliados, a inatividade física (OR=5,47; IC95% 2,60-12,33; p<0,001), a obesidade (OR=2,39; IC95% 1,02-5,60; p=0,045), a constipação (OR=4,33; IC95% 2,07-9,06; p<0,001), a HAS (OR=1,90; IC95% 1,01-3,55; p=0,056), o uso de benzodiazepínicos (OR=2,48; IC95%1,02-6,00; p=0,057), o uso de antidepressivos (OR=2,82; IC95% 1,45-5,48; p=0,003), a história prévia de cirurgia ginecológica (OR=5,82; IC95% 2,96-11,45; p<0,001) e o número de parceiros sexuais (p=0,016) foram associados à IU. Conclusão: A IU está associada a diversos fatores de risco, causando impacto negativo na qualidade de vida das mulheres. O conhecimento desses fatores por parte dos profissionais de saúde é fundamental para que consigam identificar precocemente a IU e tratá-la de forma adequada.
Compartir:
Una vez que el usuario haya visto al menos un documento, este fragmento será visible.