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Fauna flebotomínica da Serra dos Carajás, Estado do Pará, Brasil, e sua possível implicação na transmissão da leishmaniose tegumentar americana

Editorial: Revista Pan-Amazônica de Saúde
Licencia: Creative Commons (by-nc)
Autor(es): Souza, Adelson Alcimar Almeida de; Silveira, Fernando Tobias; Lainson, Ralph; Barata, Iorlando da Rocha; Silva, Maria das Graças Soares; Lima, José Aprígio Nunes; Pinheiro, Maria Sueli Barros; Silva, Fábio Márcio Medeiros da; Vasconcelos, Lindomar de Souza; Campos, Marliane Batista; Ishikawa, Edna Aoba Yassui

A Serra dos Carajás, localizada no sudeste do Estado do Pará, Brasil, representa uma rica floresta tropical, onde são encontradas espécies de Leishmania sp. de interesse médico, como L. (V.) braziliensis, L. (V.) lainsoni, L. (V.) shawi e L. (L.) amazonensis, cuja transmissão é feita pelos flebotomíneos: Psychodopygus complexus ou Ps. wellcomei, Lutzomyia ubiquitalis, Lu. whitmani e Lu. flaviscutellata. Considerando o incremento de imigrantes na região do projeto Carajás, realizou-se estudo para avaliar a fauna de flebotomíneos e sua possível participação na transmissão da leishmaniose tegumentar americana (LTA). Os flebotomíneos foram capturados: i) Parque Zoobotânico de Parauapebas, ii) Área de proteção ambiental e, iii) Floresta Nacional de Tapirapé-Aquiri, de dezembro/2005 a setembro/2007, usando-se dez armadilhas luminosas tipo "CDC" (18 h às 6 h) e duas tipo Shannon (18 h às 20 h), durante 172 dias de coleta. Foram capturados 22.095 flebotomíneos, 6.789 (31%) machos e 15.306 (69%) fêmeas, pertencentes a 69 espécies e três gêneros: Psychodopygus, Lutzomyia e Brumptomyia. Foram detectadas 19 (0,16%) infecções naturais nas seguintes espécies: Ps. davisi (4), Ps. h. hirsutus (3), Lu. umbratilis (3), Lu. richardward (2), Lu. brachipyga (2), Lu. ubiquitalis (2), Lu. trinidadenses (1) e Lu. migonei (1). Embora não tenha sido encontrada infecção em Ps. wellcomei/complexus, principal vetor da L. (V.) braziliensis na região, esta espécie foi a mais prevalente (16%), seguida de Ps. davisi (15,4%), Ps. carrerai (4,2%), Lu. shawi (3,9%), Lu. brachipyga (2,5%) e Lu. richardward (1,2%). Estes resultados evidenciam a importância destes flebotomíneos como possíveis vetores da LTA na Serra dos Carajás.

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