Feminilidade e castração seus impasses no discurso freudiano sobre a sexualidade feminina
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Autor(es): Rocha, Zeferino
No presente trabalho desejo submeter à discussão dos leitores o
modo como Freud se confronta com o problema da castração em três
momentos decisivos da trajetória de sua teoria sobre a sexualidade feminina. As três partes do trabalho procuram cobrir esta trajetória. A
primeira discute o problema da castração biológica da mulher e de sua
conseqüente sexualidade que Freud considera inferior, quando comparada à sexualidade masculina. A segunda mostra a importância e o
destino da castração simbólica na estruturação do psiquismo e na tarefa do tornar-se mulher, embora isto não apareça no texto manifesto
do discurso freudiano. E, finalmente, a terceira parte relaciona feminilidade e desamparo em um registro que se poderia dizer ontológico,
tendo como referência o artigo de 1937 sobre a análise terminável e
interminável, no qual Freud coloca em destaque o “rochedo de base”
da castração sem, no entanto, dar-lhe a interpretação que nos parece
mais adequada
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