“Festança" de Vila Bela: tradição, autenticidade, conflitos
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Autor(es): Heloisa Afonso Ariano
Vila Bela da Santíssima Trindade, primeira capital de Mato Grosso – Brasil, foi desocupada pela elite branca em 1835, quando Cuiabá passou a exercer aquele posto, ficando sob o controle social e político negro por mais de 100 anos. Sem poder contar com a presença de padres, a vida religiosa católica restou aos leigos, que reuniram suas festas em um único período do ano, dando origem à festança: quatro celebrações, que incluem a do Divino, São Benedito, Mãe de Deus e Santíssima Trindade. A década de 1980 inaugurou um inédito interesse externo. A presença de jornalistas, pesquisadores, técnicos do patrimônio teve como efeito um processo que a conduziu da condição de “abandonada” para a de símbolo de Mato Grosso. Esse relato analisa o impacto desse movimento sobre a festança, o congo e o chorado, além de analisar os debates que opuseram as lideranças locais aos diversos agentes da política patrimonial.
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