Fisioterapia extra-hospitalar durante a pandemia: a visão e o posicionamento dos profissionais
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Autor(es): Madeira, Alexandra ; Salvaro, Letícia ; Justo, Taís ; Longen, Willians Cassiano
A pandemia da COVID-19 provocou momentos atípicos para a população. A fim de promover medidas de controle da disseminação viral, decretos emitidos pelos diversos níveis governamentais indicaram serviços essenciais e não essenciais que poderiam permanecer em funcionamento no Brasil durante determinado período. A fisioterapia extra-hospitalar foi considerada não essencial. O artigo tem como objetivo verificar se a fisioterapia no âmbito da atuação extra-hospitalar é considerada um serviço essencial, na visão de fisioterapeutas, durante os períodos de crises humanitárias, a exemplo da pandemia causada pela COVID-19, e identificar os tipos de procedimentos assistenciais executados. Para isso, foi realizada pesquisa transversal, quantitativa e descritiva do tipo survey com análise descritiva. Realizada por meio de um questionário eletrônico publicado nos sites dos Conselhos Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Crefito) do Paraná, de Santa Catarina, e do Rio Grande do Sul (respectivamente, Crefito 8, 10 e 5). Nos resultados, foi observado que 78% dos voluntários são do sexo feminino, sendo que 44% estão registrados no Crefito 8, 40% são fisioterapeutas do Crefito 5, 16% são registrados no Crefito 10 e 100% da amostra considerou a fisioterapia extra-hospitalar um serviço essencial. Em relação ao grau de formação, 70% dos profissionais que responderam possuem pós-graduação lato-sensu e 54% atuam em estabelecimentos privados. Durante o decreto de serviços essenciais, 56% dos profissionais não atuaram. Com isso, conclui-se que a fisioterapia extra-hospitalar é essencial em crises pandêmicas. Além de dar início e proporcionar continuidade ao tratamento do paciente, evita visitas desnecessárias aos hospitais.
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