"Flashes" de como as gestantes percebem a assistência pré-natal em um hospital universitário
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Autor(es): Marcon, Sonia Silva
Este artigo foi extraído de um estudo desenvolvido com o objetivo de compreender e caracterizar a assistência pré-natal
prestada à gestante no ambulatório de um hospital universitário (MARCON, 1990). Trata-se de um estudo qualitativo que adotou
como linha metodológica básica a etnografia, mais especificamente a minietnografia, e como método de coleta de dados a
observação-participante. Os resultados demonstraram que, ao se relacionarem com profissionais de saúde, as gestantes filtram
informações ao mesmo tempo em que se apresentam como clientes não-participativas, uma vez que não questionam a assistência
que lhes é prestada, mesmo quando esta não atende às suas expectativas. Além disso, apesar de as mulheres considerarem que a
assistência prestada no serviço em estudo é melhor do que a prestada em outros serviços, ela não consegue, segundo as próprias
gestantes, atender às suas expectativas e necessidades reais. De forma geral, elas gostariam de receber mais orientações e uma
assistência menos impessoal. Os motivos que as levam a não gostar muito da assistência estão relacionados principalmente com
a rotatividade dos alunos.
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