Formação e processos de criação: pesquisa, pedagogia e práticas performativas
Editorial: Max Limonad
Licencia: Creative Commons (by-nc-sa)
Autor(es): Icle, Gilberto
Diretores, professores, coordenadores de ação cultural e artística,
atores, bailarinos, performers, mas também responsáveis por políticas
culturais no âmbito público e privado estão diretamente implicados no
tema: criação e formação artística. Dito em outras palavras: precedência
do ovo ou da galinha? Ou estaríamos diante de um falso dilema? Tratarse-ia de dimensões indissociáveis? Confrontados ao binômio formaçãocriação, hoje, poderíamos considerar satisfatória essa última constatação?
Múltiplas são as manifestações – por vezes apenas levemente veladas – que apontam para a supervalorização de profissionais diretamente
envolvidos na esfera da criação artística em detrimento de uma abordagem pedagógica da cena. A era da primazia dos diretores teatrais nos anos
1980, tanto no Brasil quanto fora dele, é apenas um dos exemplos. Professores e diretores que se dedicam de modo prioritário à formação nas
artes da cena e apenas ocasionalmente abrem ao público os processos por
eles coordenados, tendem a serem vistos – mesmo que de maneira encoberta – como menos “criativos” ou insuficientemente competentes para
dar forma cênica a uma visão de mundo.
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