Frequência de lesão perapical pré tratamento endodontico em pacientes atendidos no curso de graduação em odontologia da Universidade do Sul de Santa Catarina
Licencia: Creative Commons (by-nc-nd)
Autor(es): Assunção, Déborah Rodrigues da
Objetivo: Associar a frequência de lesão periapical pré-tratamento endodôntico com o gênero, a faixa etária, número de canais e a localização dentária, de pacientes submetidos ao tratamento endodôntico pelos alunos de graduação da Unisul. Métodos: Foram avaliados os prontuários e as radiografias de todos os pacientes tratados entre o período de agosto de 2015 a dezembro de 2017. De um total de 2200 prontuários, 270 foram incluídos na pesquisa. Dados como gênero, idade, número do dente, número de canais e presença ou ausência de lesão periapical, verificada na radiografia inicial, foram coletados. Os resultados foram analisados segundo estatística descritiva e para associações, foi utilizado o Teste Exato de Fisher (significância estatística p≤0,05). O projeto foi aprovado pelo Comitê de ética da Unisul pelo Número do Parecer: 2.358.506. Resultados: Foram avaliados 315 dentes, dos quais 255 apresentavam lesão periapical, sendo 111(55,5%) de pacientes do sexo feminino e 44(38,2%) do sexo masculino (p=0,002). Com relação ao grupo de dentes, 64,6% dos incisivos apresentaram lesão periapical, 29,5% dos caninos e 41,1% dos pré-molares (p=0,000). E destes, 137(53,7%) apresentavam apenas um canal e 18(30%) dois canais, (p=0,001). E ainda, em relação a faixa etária, pacientes entre, 18 a 29 anos, 30 a 39, 40 a 49, 50 a 59 e 60 a 84 anos, apresentavam, lesão periapical respectivamente 42,3%, 50,0%, 50,0%, 50,0% e 54,2% (p= 0,343). Conclusão: A maior frequência de lesão periapical foi influenciada pelo gênero, posição do dente na arcada e número de canais.
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