Fungos anemófilos isolados de bibliotecas de instituições de ensino da Região Nordeste do Brasil
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Autor(es): Silva, Davi Porfirio da; Calumby, Rodrigo José Nunes; Silva, Lais Nicolly Ribeiro da; Oliveira, Jayane Omena de; Sousa, José Rafaelly Gaia de; Silva, Delane Cristina da; Moreira, Rossana Teotônio de Farias; Araújo, Maria Anilda dos Santos
INTRODUÇÃO:
Estudos sobre micobiota anemófila de bibliotecas evidenciam ampla variedade de fungos, incluindo aqueles potencialmente patogênicos, oferecendo risco ocupacional e manifestações alérgicas a seus frequentadores.
OBJETIVO:
Avaliar a ocorrência de fungos anemófilos em bibliotecas de instituições de ensino da educação básica e superior da cidade de Maceió, estado de Alagoas, Brasil.
MATERIAIS E MÉTODOS:
Amostras do ambiente foram obtidas a partir da exposição de 55 placas de Petri contendo ágar Sabouraud com cloranfenicol em três bibliotecas de três instituições de ensino. As colônias fúngicas resultantes foram submetidas à identificação por meio da associação de aspectos macroscópicos e microscópicos, utilizando-se microcultivo. Ensaios fenotípicos complementares também foram utilizados. RESULTADOS: Das 55 amostras analisadas, foram obtidas 351 unidades formadoras de colônias (UFC), das quais 331 (94,3%) corresponderam a fungos filamentosos e 20 (5,7%) a leveduriformes. As espécies de fungos filamentosos mais frequentes foram Penicillium sp., Cladosporium sp., Alternaria sp., Aspergillus sp. e Curvularia sp., destacando-se maior predomínio de Penicillium sp. em uma biblioteca cujo ambiente não era climatizado, com 80 (22,7%) UFC.
CONCLUSÃO:
Os resultados deste estudo evidenciam ampla variedade de fungos com potencial patogênico e toxigênico, que podem desencadear processos alérgicos, ratificando assim a importância do estabelecimento de protocolos de higiene e de desinfecção nesse tipo de ambiente.
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