Gestão do trabalho nas Unidades de Pronto Atendimento: estratégias governamentais e perfil dos profissionais de saúde
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Autor(es): Machado, Cristiani Vieira ; Lima, Luciana Dias de ; O'Dwyer, Gisele ; Andrade, Carla Lourenço Tavares de ; Baptista, Tatiana Wargas de Faria ; Pitthan, Rachel Guimarães Vieira ; Ibañez, Nelson
No final dos anos 2000, a expansão de Unidades de Pronto Atendimento
(UPA) no âmbito da política brasileira de atenção às urgências implicou
a contratação de muitos profissionais. O artigo analisa as estratégias de
gestão do trabalho dos governos e o perfil dos profissionais das UPA no
Estado do Rio de Janeiro, que tem o maior número de unidades no país.
Os métodos compreenderam: análise documental; entrevistas com gestores;
visitas às UPA com aplicação de questionários a coordenadores, médicos
e enfermeiros. Os resultados evidenciaram que as estratégias de gestão do
trabalho variaram segundo esfera administrativa (estadual ou municipal)
e ao longo do tempo. As Organizações Sociais se tornaram as principais
contratantes de profissionais nas UPA por propiciarem flexibilidade
gerencial. Porém, sobressaíram problemas de seleção e fixação, como a
predominância de profissionais jovens pouco experientes e a rotatividade
de médicos. A instabilidade associada à contratação por terceiros reforçou
a visão da UPA como trabalho temporário.
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