Globocentrismo, reprimarização e neoextrativismo: reflexões sobre a mineração no Brasil contemporâneo
Editorial: Universidade Federal de Juiz de Fora
Licencia: Creative Commons (by-nc-nd)
Autor(es): Carrato, Ângela
Mello, Breno Cesar de Souza
Santos, Gilmar José dos
Bernardo, Heloísa Pinna
Pires, Mauro Eduardo Leopoldino Vicente
A mineração é uma atividade imprescindível para a humanidade. No passado, foi fundamental para o processo civilizatório e, vislumbrando o futuro, toda a ciência de vanguarda possui, de algum modo, uma conexão com os produtos desse setor. Minerais, nas suas diferentes formas, estão presentes nos mais diversos equipamentos que giram os mecanismos da produção humana, desde as máquinas e ferramentas das indústrias mais básicas, até eletrodomésticos e utensílios que fazem parte do dia a dia de famílias e indivíduos; entram como matéria prima para a construção de equipamento bélico,
de onde emerge o poder de grupos e nações, mas também são a base de máquinas e substâncias que curam, alimentam e trazem qualidade de vida a bilhões de seres humanos e de outras espécies; compõem a estrutura de meios de transporte, de transmissão de energia, de água e de dados e, ao mesmo tempo, de equipamentos de lazer e entretenimento; estão nas pedras e metais preciosos que podem ser símbolo de ostentação, mas também são insumos essenciais para a indústria de alta tecnologia; estão nos combustíveis que movem boa parte da cadeia produtiva e do cotidiano das pessoas. Até mesmo as plataformas de geração de energias limpas, como turbinas eólicas e painéis solares, são compostas basicamente por metais e outros minerais.
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