Imagens de tempo em bill viola: Interpelações existenciais diante do nada
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Autor(es): Fernanda Albuquerque de Almeida
Neste artigo, propomos realizar uma análise interpretativa de obras selecionadas
do artista norte-americano Bill Viola (n. 1951), visando à caracterização de imagens
de tempo que possuam uma dimensão política resistente à rápida obsolescência
e ao capitalismo tardio. Especialmente, buscamos mostrar que, por meio de suas
obras, Viola evoca a angústia em face da finitude; por isso, suas imagens de tempo
nos interpelam diante do nada da existência. Nessa linha interpretativa, sugerimos
uma aproximação entre sua poética e aspectos da filosofia de Martin Heidegger,
principalmente o conceito de “ser-para-morte”, e do pensamento de Keiji Nishitani,
com a noção de “lugar do vazio”, bem como mobilizamos algumas considerações de
Gilles Deleuze, Shuichi Kato, John Hanhardt e Elizabeth ten Grotenhuis
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