Imagens do progresso: cinema, pintura de história e historiografia na narrativa visual do filme Metrópole de Anchieta (1952), de B. J. Duarte
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Autor(es): ALBERTO LUIZ SCHNEIDER
MÁRCIA JULIANA SANTOS
Este artigo analisa o filme Metrópole de Anchieta (1952), do diretor e crítico de
cinema B. J. Duarte, produzido no contexto dos preparativos para as comemorações do IV
Centenário da Cidade de São Paulo. O filme narra a história da cidade, apoiando-se na
narrativa histórica produzida em São Paulo na primeira metade do século XX e no discurso
visual do Museu Paulista, à época dirigido por Sérgio Buarque de Holanda, que também havia
assumido a consultoria histórica da produção. Buscou-se compreender de que maneira o filme
dialoga com a historiografia tradicional, a pintura de história e o próprio discurso museográfico
do Museu Paulista. O filme faz parte de cultura histórica (conceito de Rüsen) construída a partir
de múltiplas camadas de representações para a qual a cultura visual colaborou para exaltar o
“progresso” em linha com o regionalismo paulista.
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