Imunorreatividade das células dendríticas nas lesões foveolares da hanseníase dimorfa
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Autor(es): Botelho, Gabriel Izan Santos; Aarão, Tinara Leila de Souza; Soares, Luís Paulo Miranda Araújo; Botelho, Beatriz Santos; Pinto, Denise da Silva; Fuzii, Hellen Thais; Quaresma, Juarez Antônio Simões; Carneiro, Francisca Regina OliveiraBotelho, Gabriel Izan Santos; Aarão, Tinara Leila de Souza; Soares, Luís Paulo Miranda Araújo; Botelho, Beatriz Santos; Pinto, Denise da Silva; Fuzii, Hellen Thais; Quaresma, Juarez Antônio Simões; Carneiro, Francisca Regina Oliveira
A hanseníase é uma doença infecto-contagiosa cujo agente etiológico é o Mycobacterium leprae, sendo caracterizada predominantemente por lesões dermatológicas e neurológicas. As formas de hanseníase tuberculoide e virchowiana são denominadas polares e consideradas estáveis. Entre esses polos, existe a forma dimorfa, caracterizada por uma instabilidade imunológica em que as manifestações clínicas são variáveis. Esta forma apresenta uma lesão com área de pele sã circundada por área infiltrada, nomeada de lesão foveolar. O objetivo deste estudo foi analisar o padrão imunorreativo das células dendríticas na área de pele aparentemente sã da região central e da borda infiltrada da lesão foveolar na hanseníase dimorfa. Trata-se de um estudo transversal e analítico. Utilizaram-se os marcadores CD1a e FXIIIa para a contagem das células dendríticas nas amostras de pele. Obteve-se predominância de células CD1a+ e FXIIIa+ na borda da lesão foveolar em comparação com a área central da lesão. O predomínio de células dendríticas na borda da lesão foveolar pode ser justificado pelo padrão de resposta inflamatória e imunológica ao M. leprae. A distribuição do M. leprae pode estar concentrada nesta região, promovendo uma maior exposição antigênica. Por meio da comparação entre o centro e a borda da lesão foveolar obteve-se uma diferença quantitativa que permite indicar uma função elementar das células dendríticas na resposta ao M. leprae e, consequentemente, no curso da doença.
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