Invólucros cerâmicos para um sopro
Editorial: Imagens da Terra
Licencia: Creative Commons (by-nc-sa)
Autor(es): Marcolino, Anelise Krüger Goulart
Oliveira, Ariel
Horn, Luiza da Motta
Pritsch, Marla Andressa Neumannn
Victorino, Moysés Duarte
Lang, Valéria Bender
A possibilidade do encontro, ainda que estivéssemos vivenciando o distanciamento exigido pela pandemia, mostra sua potência nas obras dos participantes que exploram expressivamente o barro e integram as propostas da convocatória “Invólucros para um sopro”. Cada um dos artistas, num primeiro momento,
vivenciou o encontro consigo mesmo, com um corpo que sopra um sopro. O sopro - sentido, pensado e vivido - se desprende e deixa o corpo para se tornar outra coisa: o sopro-objeto, que se transmuta com o barro numa tentativa de conciliar temores. O processo de criação inventiva é amparado pela combinação de
materiais, ferramentas e outros meios definidos pelo artista. Os artistas nos entregam seus sopros, contidos no invólucro cerâmico, o qual manifesta e significados de um tempo em isolamento. cerâmicos envolvendo, incorporando ou aprisionando os sopros do corpo movimentaram sentidos em rede.
São narrativas de um tempo vivido em quarentena, onde a arte nos conecta e movimenta para estarmos perto, mesmo estando longe; fortalecendo o vínculo dos artistas ceramistas, compartilhando e produzindo conhecimento de si mesmo, do outro e do mundo.O encontro virtual dos artistas para uma conversa que marcou o início da exposição promoveu o compartilhamento e trouxe a vivência do acolhimento. Foi potente nas palavras que relataram o processo vivido, os anseios, os desafios, a solidão, as carências; enfim, as experiências de cada um para a produção artística em cerâmica.
Compartir:
Una vez que el usuario haya visto al menos un documento, este fragmento será visible.