Ismar Tirelli Neto e as vias da extinção
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Autor(es): Anglada, Carolina
Este artigo busca ler a poética do escritor brasileiro Ismar Tirelli Neto em seus movimentos desassossegados
de retorno, deambulação e desvio, que acabam por dessituar a própria noção de lugar (da memória, da
poesia, das imagens) e do ter lugar da linguagem. Nesse caso, o intuito é analisar como a sua voz procura se
encontrar à deriva, nos confins da linguagem, tornando-se irreconhecível em meio às incontáveis referências
de cidades, bairros, cinemas, autores, muitos deles despercebidos, menores ou desaparecidos. Assim,
intentamos dar a ver como certa poesia brasileira, em diálogo com toda uma tradição latino-americana
ilhada, faz experiência dessa ausência de norte, mobilizando concepções fora de lugar e contribuindo
sobremaneira para as relações entre literatura e política.
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