JOVENS EM VULNERABILIDADES PSICOSSOCIAIS: GRUPO COMO LUGAR DE ACOLHIMENTO E SUBJETIVAÇÃO POLÍTICA
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Autor(es): Gomes, Marcela Andrade ; Maheirie, Kátia ; Corrêa, Bruna
Este artigo visa relatar uma experiência de estágio realizado em um Serviço de
Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) junto a jovens de periferias da cidade de
Florianópolis (SC), de modo a problematizar as possibilidades e desafios do uso do
dispositivo grupal como instrumento de intervenção psicossocial. Este serviço, vinculado à
Proteção Social Básica da Política Nacional de Assistência Social (PNAS), tem como
objetivo prevenir as situações de riscos e vulnerabilidades, bem como fortalecer os laços
familiares e comunitários. Por meio da intervenção grupal, buscamos, junto com estes(as)
jovens, criar um espaço de elaboração psíquica e política sobre temas significativos para
suas vidas e para a atual sociedade. Apostamos na ideia de que as oficinas propiciaram a
construção de um espaço coletivo que servisse de acolhimento ao sofrimento ético-político
destes(as) jovens, subsidiando um afago às dores da vida e, também, servindo de
catalisador aos processos de subjetivação política frente às iniquidades sociais que
atravessam, sistematicamente, o cotidiano destes(as) jovens. Neste trabalho, trazemos
reflexões em torno das potencialidades que o dispositivo grupal pode desencadear na
constituição do sujeito, compreendendo-o como uma profícua ferramenta de intervenção
psicossocial de escuta, acolhimento, fortalecimento comunitário e protagonismo político.
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