JUDITH SCOTT: A TESSITURA DO DEVIR
Licencia: Creative Commons (by-nc)
Autor(es): Solange de Oliveira
Este artigo aborda o fiar como devir nas obras de Judith Scott (1943-2005), artista
trissômica, iletrada e inábil para a linguagem verbal. O intento é examinar a índole
intuitiva e a temporalidade – a formatividade prioriza o processo ao produto. A
temporalidade será abordada a partir da filosofia bergsoniana. Frequentemente,
expressões ínsitas são sufocadas pelo conhecimento teórico, por “ideias muito
possuídas”, em termos pontyanos. Deduzir aleatoriedade é um equívoco, orientado
pela generalidade. Considerando o ineditismo da pesquisa sobre a estadunidense
no Brasil, esta reflexão contribui com a diversidade de perspectivas sobre processos de saber artístico e com a consolidação da fortuna crítica, além de proporcionar
uma discussão sobre a possibilidade de pensar a arte a partir de uma perspectiva
fenomenológica.
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