Kierkegaard, a Escola da Angústia e a Psicoterapia
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Autor(es): Feijoo, Ana Maria Lopez Calvo de ; Protasio, Myriam Moreira ; Gill, Débora ; Veríssimo, Luiz José
Este artigo busca refletir sobre a relação estabelecida por Soren Kierkegaard, na voz
do pseudônimo Vigilius Haufniensis, entre angústia e Psicologia. A Psicologia surge, nesse
contexto, como a ciência cuja atmosfera é angústia. Primeiramente, são apresentadas as
considerações de Haufniensis sobre a angústia como determinação existencial. Em seguida,
exemplificam-se as formas particulares de expressão da angústia por meio de um conto de
Grimm, intitulado João sem medo. Observa-se que é da tensão entre o universal e o particular
que nasce, por um salto qualitativo, a possibilidade de uma existência singular. Ao considerar
o tema angústia como centro de investigação, e tendo como intuito pensar uma proposta
de psicoterapia, conclui-se que o pensamento da existência, tal como desenvolvido por
Haufniensis, proporciona elementos para a elaboração de uma proposta de psicoterapia que
não se ocupe nem em julgar nem em teorizar, mas que sustente a existência como espaço
onde tudo aparece como possibilidade.
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