Laringoespasmo
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Autor(es): Hobaika, Adriano Bechara de Souza
Lorentz, Michele Nacur
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A manutenção das vias aéreas é de importância fundamental para os anestesiologistas, particularmente durante a indução da anestesia e após a extubação, quando ocorre mais frequentemente o espasmo da laringe ou laringoespasmo. O anestesiologista deve conhecer a fisiologia do funcionamento faríngeo-laríngeo e os fatores de risco para a obstrução das vias aéreas, pois se trata de complicação potencialmente grave que pode ocorrer durante procedimento anestésico-cirúrgico, de etiologia multifatorial e cujas consequências podem ser nefastas. O atraso no diagnóstico ou tratamento e a evolução do quadro podem levar à hipoxemia, edema agudo do pulmão e eventualmente óbito do paciente. Nesse contexto o objetivo deste artigo foi rever as medidas que devem ser tomadas em situação de laringoespasmo, já que oxigenação e ventilação adequadas podem ficar comprometidas em tal situação. CONTEÚDO: Este artigo de revisão apresenta os mecanismos de manutenção das vias aéreas, discutindo seus aspectos mais relevantes e etiologia, fisiopatologia, tratamento e prevenção do laringoespasmo. CONCLUSÕES: Há muitas recomendações na literatura que visam tratar ou prevenir o desenvolvimento do laringoespasmo, mas nenhuma é completamente eficaz. Devido à sua gravidade, é necessário que sejam realizados mais estudos com enfoque nas medidas de prevenção dessa complicação.
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