Lições de anatomia: do corpo eterno à eternidade do corpo
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Autor(es): Ricardo Coelho
As duas pinturas de Rembrandt van Rijn (1606-1669) nas
quais o artista holandês retrata lições de anatomia em 1632 e 1656
revelam limitações que a leitura de uma obra de arte pode impor
ao olhar contemporâneo se nos ativermos apenas ao universo de
nossa subjetividade, ignorando o panorama histórico no qual tais
representações foram criadas. A partir dessa constatação aparentemente
óbvia, o presente trabalho pretende apontar os parâmetros clássicos que
determinaram a longa tradição das práticas anatômicas e alguns de seus
desdobramentos contemporâneos, com especial enfoque nos trabalhos
do polêmico artista, ou seria melhor dizer, médico e anatomista alemão
Gunther Von Hagens. Como no Atlas Mnemosyne, de Aby Warburg, a
associação de imagens estrutura o eixo das reflexões.
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