Lições organizacionais vindas da Antártica
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Autor(es): Freitas, Maria Ester de
Este artigo foi escrito em 2011, com base em relatório de pesquisa apresentado ao FGV/GVPesquisa
em 2010; portanto, antes do acidente ocorrido na Estação Antártica Comandante Ferraz, em 25 de
fevereiro de 2012. Nosso estudo foca um modelo de gestão pública que se fundamenta na cooperação,
representado pelo Programa Antártico Brasileiro (Proantar), em relação ao qual realizamos uma pesquisa
empírica exploratória sobre o quotidiano dos pesquisadores que trabalham na Antártica. O objetivo foi
entender como as equipes são formadas, como executam seus trabalhos e interagem com os colegas
de outras instituições e, também, a maneira como lidam com o isolamento e as condições limitadas de
trabalho. Com base nesses resultados, ampliamos o escopo do estudo para uma análise organizacional
através de analogias baseadas em metáforas, tomando o continente antártico como uma organização
específica. Nossa pergunta-chave é: como uma análise organizacional da Antártica poderá contribuir
para a gestão de organizações públicas ou privadas baseadas no conhecimento e na cooperação?
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