Metilfenidato: medicamento gadget da contemporaneidade
Licencia: Creative Commons (by)
Autor(es): Brant, Luiz Carlos
Carvalho, Tales Renato Ferreira
Na contemporaneidade, algumas substâncias psicotrópicas (psique – mente; topos – alteração), ao
modificarem os modos de ser, de viver e de trabalhar, apenas secundariamente são utilizadas para
minimização do sofrimento. O seu consumo atual, diferentemente do que observava Freud em “O malestar na civilização”, vem constituindo uma estratégia de potencialização para aumento de
produtividade diante das transformações ocorridas no modo de produção capitalista desde as três últimas
décadas do século XX. A busca de reconhecimento social pelo sujeito tem se tornado um estímulo para
prescrições farmacológicas legais, para o uso recreativo e instrumental – voltado para a produção. Este
tipo de consumo atinge escalas crescentes e alarmantes, cada vez maiores no Brasil e no mundo,
especialmente, de substâncias que elevariam a capacidade produtiva
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