Mídias Digitais, Eleições e Democracia no Brasil: Uma Abordagem Qualitativa para o Estudo de Percepções de Profissionais de Campanha
Licencia: Creative Commons (by)
Autor(es): Ituassu, Arthur ; Pecoraro, Carolina ; Capone, Leticia ; Leo, Luis ; Manheimer, Viviana
As campanhas eleitorais digitais são hoje um tema consolidado
no campo da Comunicação Política, com uma vasta literatura
especializada nacional e internacional (Aggio, 2010; Ituassu et al., 2018,
2019; Bimber, 2014; Bimber, Davis, 2003; Braga, 2011, 2013; Braga, Carlomagno, 2018; Bülow, Brandão, 2021; Cervi, Massuchin, Carvalho,
2016; Gibson, 2020; Gomes et al., 2009; Graham, Broersma, Harr, 2013;
Howard, 2006; Marques, Sampaio, Aggio, 2013; Vaccari, Nielsen, 2013;
Rossini et al., 2016; Sampaio et al., 2018; Stromer-Galley, 2000, 2019;
Stromer-Galley et al., 2020; Vaccari, 2008; Vaccari, Nielsen, 2013; Woolley, Howard, 2018). Nesse contexto, alguns autores apontam para um
momento de virada, marcado pelas campanhas do Brexit, na Grã-
-Bretanha, e de Donald Trump, nos Estados Unidos, ambas em 2016
(Bennett, Livingston, 2018; Chadwick, 2020; Elishar-Malka, Ariel, Weimann et al., 2020). Passam então a ganhar a atenção dos pesquisadores
as “campanhas hipermidiáticas” (Howard, 2006) e a “propaganda
computacional” (Woolley, Howard, 2019), com a presença de robôs,
fake news, mídias sociais, métricas, análises de rede, ciência de dados,
segmentação do eleitorado etc.
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