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Mortalidade adulta por nível de escolaridade em São Paulo: análise comparativa a partir de diferentes estratégias metodológicas

Editorial: Revista Brasileira de Estudos de População
Licencia: Creative Commons (by)
Autor(es): Ribeiro, Mirian Martins ; Turra, Cassio Maldonado ; Pinto, Cristine Campos de Xavier

Neste artigo, são estimados os diferenciais educacionais de mortalidade de adultos residentes
em São Paulo. É realizada uma análise comparativa de estimativas a partir de dados do Censo
2010 e do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) – Datasus e de três formas distintas
de mensuração da escolaridade: registrada no SIM; declarada no Censo para o responsável
pelo domicílio; e imputada estatisticamente no Censo para indivíduos que morreram. Para
as imputações da escolaridade, utilizou-se o método de Dempester (1977), que propõe o
uso do algoritmo esperança-maximização (algoritmo E-M) para lidar com dados faltantes.
Foram considerados três níveis de escolaridade (baixo, médio e alto) e estimadas as taxas
de mortalidade com base em modelos Poisson. Os resultados indicam que a obtenção de
escolaridade pode reduzir em até 77% as taxas de mortalidade entre 25 e 59 anos de idade.
Além disso, em um país em que a população tem baixa escolaridade, obter ensino médio
representa um ganho significativo do ponto de vista da sobrevivência adulta (cerca de 50%).
Encontraram-se padrões de mortalidade por escolaridade semelhantes para as estimativas
obtidas com dados registrados no SIM e aqueles imputados no Censo 2010. Além disso, a análise
sugere que estimativas assumindo a escolaridade do responsável pelo domicílio resultam em
diferenciais de mortalidade atípicos, provavelmente distorcidos pela transição de educação
no Brasil. Espera-se que o modelo de imputação proposto aqui possa ser utilizado em futuras
análises dos dados de mortalidade a partir do Censo 2010.

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