Movimentos de demolição: deslocamentos, identidades e literatura
Editorial: EDUFES
Licencia: Creative Commons (by-nc-nd)
Autor(es): Pizzol, Rafaela Scardino Lima
Georg Simmel nos dizia que, na cidade moderna, o sujeito “poderia descobrir e experimentar a subjetividade de forma livre”, ou seja, poderia “aparecer” e, portanto, fazer com que diversas formas de práticas da subjetividade viessem a lume.
A cidade moderna foi pensada e experimentada de modo a tornar-se “lugar de cultura, abrigo e produção”. Espaço em que seria possível não apenas dar vazão aos mundos do sujeito, suas possibilidades e práticas, mas, sobretudo, local de encontro da diversidade de produtos
e afetos e, também, de modos de existência; quer dizer, na cidade moderna, tonava-se possível o estabelecimento do prazer de um sujeito em estado de libertação e descoberta e ainda local maior da produção e da cultura. A performance do desejo e a criação dos bens, neste sentido, estariam garantidas e caracterizariam o que se chamou (e tanto se sonhou) de “cidade moderna”.
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