Nós em rede: vivências da parceria ensino-serviço produzidas pelo Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde
Licencia: Creative Commons (by)
Autor(es): Gonçalves, Rita de Cássia Ribeiro ; Gonçalves, Luana Gaigher ; Covre, Luanna ; Lazarini, Welington Serra ; Dalbello-Araujo, Maristela
O Sistema de Saúde Brasileiro sofreu grandes mudanças com a Reforma
Sanitária, ocorrida a partir do final da década de 1970. Diversos debates,
embates políticos e sociais foram travados, o que resultou na definição do
artigo nº 196 da Constituição Federal de 19881
. Este determina que a saúde
seja um direito de todos e que é dever do estado propor e consolidar meios
para a garantia deste direito. O SUS foi instaurado para realizar esta garantia,
oferecendo acesso igualitário e universal aos serviços, e operando por meio de
ações de promoção, proteção e recuperação da saúde2
.
O SUS é regido por princípios éticos que foram estabelecidos para orientar
as ações dos profissionais e usuários. Os princípios visam à integralidade,
universalidade e a equidade do serviço. Contudo, apesar dos avanços obtidos
na consolidação do sistema e de seus princípios basilares, ainda é perceptível
uma atuação fragmentada dos profissionais que o compõem. A integralidade,
possivelmente, é o princípio menos visível dentro do sistema. Isso decorre da
hegemonia do modelo biomédico presente na formação de seus profissionais.
A organização dos currículos das profissões da saúde, juntamente com o plano
pedagógico e institucional que orienta a aprendizagem do aluno, tem fomentado
uma prática desarticulada, com profissionais despreparados para atuarem em
equipes e que dão prioridade aos problemas de saúde individuais sobre os
coletivos3
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