O conceito de paranoia em Freud
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Autor(es): Calazans, Roberto
Reis, Leandro Nogueira dos
Neste artigo, refazemos o percurso freudiano a propósito do conceito de paranoia em sua obra. Esse percurso se fará a partir dos textos considerados pré-psicanalíticos, passando por aquele que é considerado o texto maior de Freud sobre as psicoses (o Caso Schereber), culminando com suas análises que levam em consideração sua segunda teoria sobre o funcionamento psíquico e sobre o conflito pulsional. Nosso objetivo é demonstrar como Freud, em sua elaboração das questões relativas à psicose, e à paranoia, mais especificamente, jamais se furtava a encarar os desafios que a clínica impunha. E por não recuar frente a esses desafios é que a sua própria teoria vai se formulando, em uma relação dialética entre os impasses da prática e a necessidade de estabelecer um rigor teórico. O artigo trata, também, da forma como o rigor teórico permite o estabelecimento de um diagnóstico diferencial entre neurose e psicose, além de assentar as bases para que os psicanalistas pós-freudianos pudessem pensar em um direcionamento para tratar a psicose.
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