O estudante com Transtorno do Espectro Autista nas universidades brasileiras
Licencia: Creative Commons (by-nc)
Autor(es): Vanessa Caroline Silva
Laura Ceretta Moreira
A temática colabora na construção do conhecimento enquanto ciência, contribuindo
socialmente no sentido de evidenciar se os direitos garantidos nas políticas
educacionais asseguram o acesso e a permanência dos estudantes com transtorno do
espectro autista das universidades. Esta pesquisa teve como principais objetivos
analisar a trajetória de acesso e permanência dos estudantes com TEA matriculados
em universidades federais nos cursos de graduação, discorrendo sobre as barreiras e
os facilitadores apontados tanto pelas instituições quanto pelos estudantes com TEA.
Houve a participação de quatorze estudantes e cinco coordenadores/as dos núcleos de
acessibilidade que responderam questionários e também fizeram parte da entrevista
semiestruturada. A investigação realizada foi um estudo de natureza qualitativa, com
técnicas de análise de conteúdo. Como resultado, observou-se que os núcleos de
acessibilidade são quem viabilizam as políticas institucionais para os estudantes PAEE,
no entanto não podem ser vistos como único responsável para a acessibilidade e
inclusão de estudantes PAEE (TEA) dentro da universidade. São poucos os recursos
humanos e financeiros que compõem os núcleos de acessibilidade para o tamanho da
demanda que atendem, tornando-se uma barreira. Os monitores foram considerados
um apoio a mais para a inclusão e permanência do estudante com TEA nas
universidades.
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