O Governo dos Sentimentos Morais no Século XVIII
Licencia: Creative Commons (by)
Autor(es): Andrade, Daniel Pereira
N os séculos XVII e XVIII, emergiu de maneira inseparável do debate sobre as formas de governo uma série de tratados e escritos
sobre as paixões. O enunciado de que as paixões, e não a razão inativa,
influenciavam decisivamente a vontade e eram os verdadeiros motores das condutas humanas circulou tanto entre vertentes teológicas e
pastorais da Reforma e Contrarreforma, como entre pensadores políticos e conselheiros de Príncipes. A vida “emocional” constituía-se, assim, como objeto privilegiado exatamente no momento em que o problema do governo era despertado por estes dois amplos processos
europeus: a unificação política dos Estados nacionais e a desagregação
religiosa Ocidental, processos que recorrentemente cruzavam suas
fronteiras e se articulavam, como nas guerras religiosas (Foucault,
2004a:92).
Compartir:
Una vez que el usuario haya visto al menos un documento, este fragmento será visible.