O Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro como receptáculo do presente (1838-1850)
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Autor(es): Maleval, Isadora Tavares
Este artigo investiga, através das produções do Instituto Histórico e Geográfi co Brasileiro
entre 1838 e 1850, sobretudo o seu periódico, os limites para a escrita da história do presente
no século XIX. Os sócios, imbuídos de um discurso que, por vezes, legitimava essa prática
por considerá-la pertinente em uma associação próxima ao imperador D. Pedro II, em geral,
a desqualifi cavam em prol de uma concepção moderna de história na qual o afastamento
temporal, combinado à imparcialidade, era condição fundamental para se chegar à verdade
dos fatos, e a contingências políticas do próprio tempo. Daí se entende o caráter arquivista
da instituição em relação aos documentos referentes aos fatos coetâneos e projetos como o
da “arca do sigilo” para recolha e proteção dos mesmos.
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