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O parentesco transviado, exemplo guna (Panamá)

Editorial: Sexualidad, Salud y Sociedad (Rio de Janeiro)
Licencia: Creative Commons (by)
Autor(es): Dias, Diego Madi

Com base em uma etnografia realizada entre os Guna (Kuna), população ameríndia
que habita a costa atlântica do Panamá, este artigo tem por objetivo refletir sobre parentesco
e relacionalidade a partir de sua práxis terminológica. A análise recai sobre os usos do idioma
do parentesco por pessoas que afirmam uma subjetividade em desacordo com o gênero atribuído no momento do nascimento (omeggid, categoria local traduzida por “parece mulher”).
Considerando as apelações na geração de Ego (G0), especialmente aquelas que remetem à consanguinidade (irmão/sussu; irmã/iolo), o artigo demonstra que a terminologia de parentesco
permite conjugar estrutura e estratégia. Chamando alguém por sussu ou iolo, as omeggids
produzem para si um lugar de gênero feminino; ao mesmo tempo, em detrimento da troca
matrimonial ou aliança, afirmam um “modo de vida” estruturado por relações de amizade.

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