O sujeito entre a alcoolização e a cidadania: perspectiva clínica do trabalho
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Autor(es): Karam, Heliete
Este artigo focaliza a importância da centralidade do trabalho para que o sujeito, na fase adulta, não interrompa seu processo de construção da identidade ao ingressar no âmbito do espaço público - interrupção que gera sofrimento e, com o tempo, tende a gerar, também, uma gama de sintomas psicológicos, sociais e, muitas vezes, orgânicos. Quando o trabalho perde esta centralidade, ou seja, quando falha como operador de saúde mental, as práticas de alcoolização massiva e abusiva, muitas vezes confundidas com alcoolismo, podem se instalar enquanto estratégias coletivas de defesa contra o sofrimento patogênico. Uma certa forma de se trabalhar coletivamente com os trabalhadores sobre o sentido de suas atividades e tarefas numa determinada organização mostrou-se capaz de reverter este quadro, na medida em que substituiu o álcool pela palavra.
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