O teletrabalho e as mulheres: percepções da conciliação da vida profissional e familiar
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Autor(es): Aguiar, Sara Fabiana Bittencourt de ; Oliveira, Fátima Bayma de ; Hryniewicz, Lygia Gonçalves Costa ; Sant'Anna, Anderson de Souza
Este artigo apresenta resultados sobre a satisfação e a conciliação da vida profissional e familiar das mulheres em teletrabalho na Gerência Geral de Portos, Aeroportos, Fronteiras e Recintos Alfandegados (GGPAF) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Elegemos a Anvisa por ser pioneira na implementação do teletrabalho, adotado na instituição em 2016. Mesmo com o acúmulo de papéis e responsabilidades domésticas, durante a pandemia, as trabalhadoras optaram pelas potencialidades do teletrabalho. Em termos metodológicos, a pesquisa que subsidia os resultados apresentados neste artigo pode ser caracterizada como de abordagem qualitativa, conduzida por meio de entrevistas semiestruturadas. Para a análise dos dados, foram consideradas cinco categorias centrais: qualidade de vida; convívio familiar; produtividade e motivação; organização pessoal; percepção de satisfação com o teletrabalho. Após a transcrição das entrevistas, os dados foram analisados tendo por base o método de análise de conteúdo por categoria. Como resultado, tem-se que, de modo geral, as mulheres estão satisfeitas com o teletrabalho. A maioria considera benefícios e melhorias na qualidade de vida com o teletrabalho, não obstante as desvantagens do isolamento social e o acúmulo de tarefas e responsabilidades domésticas. A contribuição do estudo consiste em ampliar o campo de conhecimento sobre o teletrabalho no período anterior e durante a pandemia, podendo projetar luz para o delineamento de políticas de gestão de pessoas que considerem a importância das mulheres no mundo do trabalho e contemplem o equilíbrio entre vida familiar e profissional.
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