O tema do duplo pode esclarecer sobre o autismo e a linguagem?
Licencia: Creative Commons (by-nc)
Autor(es): Correia, José Roberto de Almeida
Amorim, Maria do Socorro Bernardes
Castro, Débora Batista de
Figueira, Consuelo Bandeira de Mello Santos da
Lima, Ana Maria Barreto Campello de
Eunice Ferreira Lopes de
Queiroz, Telma Corrêa da Nóbrega
A origem deste artigo foi o interesse pelo tema do duplo, no
contexto do tratamento dos distúrbios psíquicos severos da criança.
Surgiram então questões tão distintas que podem apenas ser indicadas
aqui, embora tenham esta origem comum. Se forem pertinentes, elas
exigirão um desenvolvimento próprio posterior, na confrontação com
a clínica: Como as crianças, e as crianças autistas, começam a falar?
Qual o papel do "duplo idênticodo "duplo diferente", e da
duplicação na subjetivação, assim como na aquisição da linguagem?
Quais os significados da inversão especular? Quais os diferentes
"níveis de reconhecimento da imagem especular" ? O que há de êxito
e de tropeço na ecolalia? Ε possível articular literalidade e
lateralidade? Ε comparar a repetição na psicose e no luto?
Mesmo a partir de um ponto de vista lacaniano, referimo-nos,
sobre a duplicação, a textos kleinianos esclarecedores. Parece
necessária uma maior articulação entre a predominância da palavra
e do olhar no investimento da criança, e seus eventuais
desdobramentos.
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