O tempo de trabalho em sua dimensão subjetiva
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Autor(es): Lourenço, Mariane Lemos
Este artigo expõe os resultados de uma pesquisa que procurou compreender o modo como as cooperativas de trabalho, pautadas pela Economia Solidária, poderiam se apresentar como um espaço de expressão da subjetividade do trabalhador cooperado. A partir da definição dos objetivos, buscou-se uma cooperativa que estivesse pautada nos princípios da Economia Solidária. Depois de percorrer diversas cooperativas, a CooperSol se constituiu uma parceira valiosa e se mostrou, por meio de observações e depoimentos, como um espaço de expressão da subjetividade do trabalhador cooperado em relação à autogestão, ao tempo de trabalho e à construção de uma cultura solidária. O aspecto apresentado neste artigo se relaciona ao tempo de trabalho, que na CooperSol ganhava em sua dimensão subjetiva, qualitativa, restaurando elementos esquecidos, como o caráter cíclico e heterogêneo do tempo, ou seja, o tempo vivido guiado pelos ritmos da vida, considerando as várias dimensões do cotidiano.
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