O trabalho de enfermeiras e guardas municipais: identidade, gênero e poder
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Autor(es): Silva, Eduardo Pinto e ; Fabbro, Márcia Regina Cangiani ; Heloani, Roberto
O objetivo deste artigo é analisar
aspectos comuns do trabalho da mulher
em duas categorias profissionais:
enfermeiras e guardas municipais. A
análise realizou-se a partir de uma
releitura de pesquisas anteriores dos
autores. A metodologia baseou-se na
comparação de aspectos do cotidiano de
trabalho, tais como: ansiedade, tensão,
risco de vida e medo. Foram abordados
os conceitos de identidade, poder, gênero
e ideologia defensiva. Apontou-se que o
trabalho configura-se como elemento
constitutivo da identidade, sendo
perpassado pelas relações de gênero e de
poder, historicamente constituídas e de
caráter relacional. Argumentou-se que
atividades profissionais que envolvem as
situações de ansiedade, tensão e risco
favorecem a constituição de ideologias
defensivas de negação do medo e
mobilizam o ideal de salvar vidas, atitudes
heroicas e sentimentos ambivalentes.
Concluiu-se que as situações de trabalho
em ambas as profissões e as
características da gestão e organização do
trabalho propiciam sofrimento psíquico,
estresse e conflitos identitários.
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