Os "amores" na clínica: uma investigação psicanalítica
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Autor(es): Menezes, Aluísio Pereira de
O trabalho procura pôr em questão certas dificuldades
contidas no uso não-refletido do termo "amor" em psicanálise.
Partindo da identificação de semânticas que caracterizam os
significados da palavra "amor", pergunta-se: "São estes
significados que compõem e norteam as coordenadas do
entendimento psicanalítico?". O que se procura mostrar é
como a aceitação da hipótese de inconsciente determinaria o
eixo semântico e conceituai com que se aborda tudo o que se
designa como "amor".
De forma bem sintética, o autor examina que fatores
caracterizariam o determinismo do amar e dos amores. Traça
um quadro onde é possível situar como o pensamento
psicanalítico entende a origem de muitos sofrimentos deles
decorrentes. Retoma e reconsidera a enorme importância de
conceber-se o encontro de "amor". Desse modo, o trabalho é
um roteiro articulado para que se perceba: 1) a necessidade
de repensar as implicações do sentido das transferências e dos
amores na clínica psicanalítica; 2) a natureza dos fenómenos
amatorios em função de aceitar-se a hipótese de um
inconsciente. A pergunta que ficaria no ar pode ser formulada
assim: "Em que medida todos os amores se comportariam tal
como previsto pelas metapsicologías mais dominantes no
campo psicanalítico?"
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