Os crimes das mineradoras e a luta popular na mineração
Licencia: Creative Commons (by-nc)
Autor(es): Tádzio Peters Coelho
Magno Luiz Costa Oliveira
Raquel Neyra
Camila Mudrek
Charles Trocate
Carolina de Moura Campos
Este texto-relato é resultado da mesa-redonda “Mariana, Barcarena, Brumadinho: mineração e crimes ambientais”, do III Congresso Latino-Americano de Ecologia Política, em março de 2019. Apresentamos os crimes na mineração e as experiências nascidas da resistência a projetos extrativos que ameaçam a integridade do planeta e a vida humana. Queremos entender e perquirir as formas de reação a esses
projetos, integrando aspectos econômicos, sociais e geográficos. Essa visão transdisciplinar contribui para entender que crimes socioambientais e sociotécnicos na mineração não estão isolados, mas que os projetos
extrativos das empresas respondem a uma lógica de expansão do capital global e a uma estrutura territorial onde se assenta a atividade mineradora. Essa lógica de acumulação não é apenas horizontal, com a expansão das fronteiras de extração, mas também é vertical, porque penetra o território poluindo as partes mais profundas da terra, da água, do ar e de toda a natureza e seres vivos.
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